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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Uma luz

"Quando tudo está perdido, sempre existe um caminho. Quando tudo está perdido, sempre existe uma luz", cantava Renato Russo em um de seus mais tristes discos - comentário feito por ele mesmo - na música A Via Láctea.. A melodia é belíssima, simples e bem trabalhada. A letra é de derrubar o sujeito que estiver um pouco deprimido ou que tiver tendência para isso.

Não a uso aqui para tratar do sentido negativo dela ou para valorizar tristeza (como ele mesmo diz: "hoje a tristeza não é passageira..."). Venho para dizer que realmente há pessoas assim: com uma tendência autodestrutiva grande, gente que tem gosto pelo gosto da tristeza, gente que chama a tristeza para sentar-se à mesa ou para deitar-se à cama em companhia tétrica regada com lágrimas silenciosas.

Por outro lado, tem muita gente que sempre vai enxergar o que tiver de ser (e para ser) enxergado.Vai ter gente que, mesmo diante diante da maior tristeza, mais se encante com a alegria por vir; gente que entende bem o período de tempestade e sua subsequente calmaria; gente que sabe lidar com a escuridão - quando procura outros órgãos do sentido para continuar a luta diária pela vida. Gente que não enxerga só o imediato, gente cuja visão é da janela pra fora.

Independentemente de tudo estar pedido neste mundo, na vida das pessoas ou de uma só pessoa, sempre existe um caminho, sempre existe uma luz. É na direção dessa luz que os pés devem levar. É o brilho dela que deve estar sob o foco incisivo do olhar. Como cantava o JQuest: "E se quiser saber pra onde é que eu vou: pra onde houver sol, é pra lá que eu vou".

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