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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Di - versão

"Diversão, sim. Diversão pra mim. Às vezes qualquer um faz qualquer coisa atrás de diversão. Às vezes tudo isso só aumenta a angústia e a insatisfação", canta Paulo Miklos - esse multiartista do Titãs, com sua voz contundente e apropriada para a verve com que canta as músicas da banda. Suas representações são sempre sui generis.

Tenho aqui em casa um DVD maravilhoso que comprei enquanto esperava um super atrasado voo no aeroporto de Salvador, quando ainda fazia pós-doutorado por lá. Uma das melhores compras que fiz: um DVD do Cidade Negra, chamado Di Versão - cuja proposta é justamente apresentar uma segunda versão, uma "Di (=2) versão" para uma série de músicas que, por muito tempo, só conhecíamos na voz e no estilo de seus intérpretes originais.

Um aluno me emprestou hoje uma revista que trazia como reportagem, dessas de infográfico e tudo, a importância da diversidade nas empresas, em sua rotina, em seu planejamento, em sua visão estratégica etc. O texto mostrava como o pensamento "di-vergente" é capaz de enriquecer as opiniões e pontos de vista, pode nos fazer enxergar através de nossas próprias janelas.

Quando isso não é entendido dessa maneira, quer dizer, quando é visto como uma atividade necessariamente contrária, as relações - em vez de crescerem, progredirem etc. -  passam a se desgastar e a resultar em animosidades completamente desnecessárias. É preciso se divertir com o divergente, a fim de não se tornar vítima da angústia e da insatisfação.

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