Valeu a visita!

Daqui pra frente, divirta-se trocando ideias comigo.
Conheça meu outro blog: http://everblogramatica.blogspot.com.br

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

É a mãe!

"Mulher, mulher... na escola em que você foi ensinada, jamais tirei um 10. Sou forte, mas não chego aos seus pés", canta Erasmo Carlos o refrão de uma de suas músicas mais conhecidas... uma verdadeira homenagem à mulher, que se divide (só em casa) entre os papéis de mulher e de mãe.

Tem tanto estereótipo sobre mãe, que a gente fica até atordoado. Dizem, por exemplo, que mãe  não erra. Olha, pode parecer loucura, pode ser coincidência, pode ser apenas uma fala de experiência... sei lá... pode ser um monte de coisas que a nossa imaginação não consegue captar com nitidez. Mas uma coisa é fato: são pouquíssimas as vezes em que um conselho de mãe não dá certo. Ela sempre acerta quando manda levar o guarda-chuva, quando manda fazer uma coisa ou deixar de fazer outra...

Dizem também que mãe só tem uma. E é mesmo, só uma. É ela quem gesta a gente por tanto tempo naquela paciência de Jó, vendo e sentindo a gente crescer na barriga dela, alterando a forma do seu corpo, resistindo às náuseas aparentemente intermináveis, inchando a cada mês, vendo seus movimentos cada vez mais limitados... tudo isso, sem contar o que ela passa no parto - seja ele natural, cesariano ou qualquer outro. A experiência da maternidade é singular e, por mais que os pais participem bastante, mãe é mãe.

Hoje, ao chegar cedinho à escola, ainda no estacionamento movimentado em razão da chegada de professores, vi uma colega professora (e mãe de um lindo casal) quase correndo com mochila numa mão, seu material na outra e o filhinho atrás, atônito, sem entender nada. Ela tentava evitar o que poderia ser um acidente, pois não tinha a filhinha sob seus olhos, seus cuidados. A espertinha tinha saído na frente sem ser notada pela mãe. Era um desespero contido, um olhar angustiado que não via a filha no meio daqueles carros todos. Era mais do que evidente a tensão em seu rosto. No entanto, seu alívio foi grande, quando encontrou a pequena olhando o próprio reflexo na porta de um carro, ajeitando seus cabelinhos... 

Nenhum comentário:

Postar um comentário