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sábado, 26 de dezembro de 2015

Pelo amor e pela dor


Recebi de um grande amigo um vídeo que mostra a execução da música "Hotel California" (clássico do Eagles) cantada por um grupo bem interessante que não usa instrumentos musicais - o que Bob Mcferrin e o grupo Penthatonics fazem com uma maestria de causar inveja a quem quer que ouça. Para assistir, https://www.facebook.com/LaCasaDelCurioso/videos/946056418782445/?theater. 

Escrevo este texto ouvindo esta versão de "Hotel California" apreciando a beleza da música e, às vezes, até me esqueço de que se trata de uma versão diferentes, de que não há instrumentos musicais. Ao ouvir já tantas vezes, uma ideia muito antiga me ocorreu: é possível chegar a bons resultados por meios diferentes, mas é preciso saber fazer direito. É preciso aprender a fazer de formas diferentes, com o afinco e a dedicação de quem quer chegar a bom termo.

É assim nesta e em tantas outras músicas; é assim na vida. Quantas e quantas vezes pretendemos chegar ou manter os mesmos resultados, agindo de uma forma diferente e sem a mesma competência e esforço necessários? Muito difícil: a não ser por intervenção sobrenatural ou por uma conjunção muito especial de fatores, não é possível atingir bons resultados sem o empenho necessário. É preciso aprender a fazer e aprender a ser.

Muitas vezes se aprende pelo amor; outras, pela dor - como diziam os antigos (eu, inclusive). Experiências da vida cotidiana revelam que o melhor do existir é justamente aprender. E, com o aprendizado, ir lapidando posturas, ideias, palavras, comportamentos, sentimentos e tudo o que for necessário para se atingir sempre o melhor resultado possível. E todos temos muito o que lapidar em nós. "Viver é afinar um instrumento; de dentro pra fora, de fora pra dentro".