“Eu trocaria a eternidade por
esta noite” é um verso impressionante de Nando Reis, presente na música Relicário.
Eis uma troca daquelas em que se vê aquele que propõe a troca como alguém
ampla, completa e irrestritamente satisfeito; como alguém em quem é impossível
caber mais uma gota sequer de saciedade.
O dia hoje foi dedicado a duas
coisas bastante satisfatórias. A primeira delas foi um passeio que desejávamos
muito desde que viemos para Foz do Iguaçu: Parque das Aves. De que se espera ver
uma série de aves de todas as cores, tamanhos e formas, não há dúvidas. Agora,
passar por um borboletário e contemplar asas que parecem desenhadas à mão, além
de poder ter as borboletas pousando em nossa própria mão... é muito além do que
se pode esperar.
Um passeio hoje deu errado,
porque não fomos informados de que era preciso fazer reserva: o passeio por
dentro da Usina de Itaipu. Em 2010, até por conta da idade das meninas, não
pudemos conhecer internamente a Usina. Fizemos só o passeio panorâmico. Mas
amanhã cedinho estaremos lá. Então, fomos novamente para a Argentina, a um Duty
Free: produtos com preços realmente convidativos fizeram com que passeássemos
duas vezes por cada loja.
Mas o que vale de cada um desses
passeios, de cada uma dessas visitas, de cada uma dessas descobertas, não é o
passeio, não é a visita, não é a descoberta: é o prazer de fazer cada uma
dessas coisas ao lado de minhas filhas, é o prazer de estar o dia inteiro com
elas: desde o acordá-las de manhã até desejar-lhes uma boa noite de sono. Essa,
sim, é a viagem dos meus sonhos. Eu trocaria a eternidade por essa viagem.
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