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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Reticenciando

Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia. Tudo passa, tudo sempre passará", canta acertadamente Lulu Santos para se referir a uma antiga e muito respeitada verdade, já  por Camões no século XVI: "mudam-se os tempos, mudam-se as vontades". 

Aqui mesmo em Foz do Iguaçu, onde passo parte de minhas férias, está tudo tão diferente de como estava em 2010 quando vim conhecer a cidade. A maior atração daqui, as Cataratas, já haviam me impressionado pelo volume de água: gigantesco. Hoje esse volume está três vezes maior. É realmente de tirar o fôlego. 

Encontrei um amigo aqui que, no meio de um bate-papo descontraído, me fez uma pergunta interessante. Quis saber: se um cara era meu cunhado, e a filha dele era minha sobrinha enquanto eu fui casado, que grau de parentesco eles têm comigo agora que não sou mais casado com a irmã dele? Só consegui pensar no quanto e no como até o status das relações muda. Tudo muda. Respondi que agora eles são apenas bons amigos. 

Hoje digito esta crônica direto no meu celular, porque o todo-poderoso ultrabook, que resolvia todos os meus problemas, hoje não resolve mais.  Como se vê, tem coisas (pessoas, crenças, gostos...) que mudam pra melhor, ou pra pior. E tem aquelas que, simplesmente, mudam. "Não adianta fingir nem mentir pra si mesmo". Elas mudam, e ponto final. Ou melhor: mudam, e reticências...

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