“Terra, planeta água! Terra, planeta água! Terra, planeta
água!” é um conhecido refrão de Guilherme Arantes para uma não menos conhecida
música sua, homônima – se não estou enganado. Fala de águas de todos os tipos e
de todos os lugares, dos igarapés aos grandes oceanos. Com certeza, nada se
compara ao que vi ontem: água, muita água. Me lembrou os versos de Prince: "Nothing compares to you".
Como sabem, estou em Foz do Iguaçu há alguns dias. Daqui fui
a alguns lugares, como os países imediatamente vizinhos. Visitei parentes das
minhas filhas. Conheci lugares interessantes. Mas nada, nada se compara ao que
vivemos hoje. De toda a viagem, com toda certeza o dia mais esperado. Fomos ao
Parque Nacional do Iguaçu.
Já bastaria a trilha que fizemos na rota das quedas d’água.
A visão estupenda daquelas cores intensas entre as quais prepondera o branco, o
barulho uníssono das águas se chocando contra si mesmas de alto a baixo, o
movimento delas correndo desesperadas, o cheiro de água misturado com terra,
planta e pedra, e tudo isso somado ao tanto de água que salta sobre nós... já
seria em si mesmo experiência inesquecível.
Para o fim, não poderia ser melhor, estava reservado o
passeio de bote, no qual descemos o caudaloso e agitado Rio Paraná, em direção
às quedas. O condutor do bote nos fez passar por entre as águas que
despencavam. Entramos embaixo das cachoeiras.
Embora quisesse muito, não era possível abrir os olhos para contemplar.
Só dava para sentir aquela água fria e intensa saudando a nossa presença e a
nossa veneração por ela. Experiência incomparável.
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