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sábado, 6 de julho de 2013

Do que gostar mais

"Nem sei se gosto mais de mim ou de você" é  um verso de Roberto Carlos, na música Como vai você.   Esse trecho me faz pensar em como as coisas se tornam  uma só, quando a gente se identifica com elas por tanto gostar. Estou numa região do Brasil que faz  fronteira com dois outros países: o Paraguai e a Argentina. É a segunda vez que visitamos o lugar, movidos pela paixão de ver as águas das Cataratas e de Itaipu.  Não sabemos se gostamos mais de uma coisa ou de outra. Vêm de lugares diferentes, mas a gente gosta tanto, que parecem ser uma coisa só.

Hoje foi um dia extraordinariamente bom. Nada melhor, como sempre digo, do que a companhia das minhas filhas  - ainda mais por um periodo prolongado , como é o caso das férias. Desde que entramos no carro para  atravessar de São Paulo ao Paraná, temos vivido horas muito agradáveis - como sempre, aliás. Em Curitiba, por exemplo, pudemos ir a um delicioso restaurante no qual comemos bem demais. O supra-sumo do jantar foi um conchiglione de figo... aquilo dever ser receita de deuses. Deve haver pouquíssimas coisas melhores no (meu) mundo.

De Curitiba a Foz do Iguaçu, uma estrada cheia de paisagens estonteantes, que propiciaram fotografias magníficas - mesmo com o carro em movimento. Ao chegarmos aqui, já tínhamos roteiro definido. Mal deu tempo de ajeitar as coisas, tomar um banho, cochilhar um pouco, e já estávemos rumando para a Argentina. Lá, além de conhecer um pouco do comércio local, pudemos  provar a tão famosa carne argentina. Realmente, de se tirar o chapéu: muito saborosa e de uma maciez inacreditável.

Como não poderia deixar de ser, já que estávamos em um restaurante tipicamente argentino, um trio de violões faziam ecoar uma música regional absolutamente agradável. Ouvir "besa me mucho" aqui nas terras de Gardel foi uma experiência muito legal. Mas não menos legal do que deixar os olhos se banharem de imagens impressionantemente belas de um casal que dançava tango. Simplesmente genial.  Até agora não sabemos se gostamos mais de  uma coisa ou de outra. A dança, a música, a carne, o lugar em si, a companhia (naturalmente) fazia tudo confluir para uma coisa só: o prazer "de ser quem eu sou, de estar onde estou".

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