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segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Um pouco mais de si



Os dias têm sido bastante corridos, como sempre o foram, nas diversas frentes de trabalho que exerço, mas no meio diariamente tenho tido tempo de fazer coisas para mim e com minhas filhas, além de manter o futebol semanal, a corrida dominical e alguns esporádicos treinos durante a semana. Tudo isso eu só consigo fazer por duas razões: porque eu gosto muito de fazer o que faço e porque dou um pouco a mais de mim para conseguir fazer tudo da melhor maneira que eu posso.

Dar um pouco a mais de si pode ser extremamente gratificante, como relatei no texto de ontem, em que relatei minha superação de mim mesmo no treino de corrida. Ou como hoje mesmo, um dia historicamente cansativo pelo excesso de trabalho: agora à noite desci para fazer exercícios para fortalecer os braços. Não que fosse, assim, necessáááário, mas foi gostoso superar o "acho que hoje eu não vou" e ter me decidido a ir. Dar um pouco de si individualmente é muito bom

Coletivamente também é muito agradável oferecer um esforço a mais, um esforço que não está no normal. Em uma disputa de pênaltis de uma partida de futebol que terminou empatada no tempo normal e na prorrogação. Ou nos pontos de um tie-breake no voleibol, quando se busca a diferença de dois pontos depois de sucessivos empates. Quando a vitória vem, vem com uma sensação enorme e indescritível de ter valido a pena cada gota de suor derramado em prol da equipe. É o esforço de todos em favor de um só: o time, a equipe, o clube. Dar um pouco de si coletivamente é muito bom.

Há situações, no entanto, em que o dar um pouco a mais de si resulta apenas em um ambíguo sentimento de dever cumprido e de um certo sabor amargo e acre. Quando, por exemplo - e só por exemplo - em uma relação que está por um fio, que está - como dizia minha avó - ]'pela hora da morte". Se apenas um é o que dá um pouco mais de si, este um será uma pessoas muito feliz para or esto da vida. Mas, se não for, neste caso, um pouco mais de si da dó.

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