O mundo da política

Longe de mim fazer qualquer menção a este ou àquele candidato em meu blog para favorecer qualquer que seja ou para prejudicar. Não, não elegi o blog como meu canal de comunicação comigo mesmo para fazer esse tipo de coisa. Mas, assim como da Copa do Mundo, também é possível repensar algumas coisas a partir dos resultados obtidos hoje pelo candidatos pelo Brasil, em geral, e por São Paulo, em particular.

A primeira fala que me vêm à mente é inevitavelmente relativa à Marina - cujo nome é Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima. Assim como me surpreendeu a construção do seu nome, muito me surpreendeu a desconstrução de sua vantagem sobre Aécio. Como em tão pouco tempo uma derrota pode se abater sobre uma campanha de forma tão implacável? Até o final da noite de quinta-feira era certo que ela iria rivalizar com Dilma no segundo turno, mas... analistas políticos, por favor!!!!... o que aconteceu?

O ex-presidente, hoje pela manhã, já havia dito algo nesse sentido, afirmando que uma candidatura não se forma em tão pouco tempo, como a de Marina. Parece verdade, se tomarmos os governadores e senadores eleitos: por São Paulo, por exemplo, Alckmin e Serra - respectivamente. Parece que mensalões tais quais os do PT, bem como a insuportável crise de água em que São Paulo se vê afundada, não contaram. Os míseros 6% dos nossos reservatórios não se refletiram na expressiva votação de ambos os candidatos citados. Analistas políticos... por quê? Não, não e não: comentar nomes eleitos, como os de Fernando Collor e Ronaldo Caiado é perda de tempo.

É difícil entender o mundo da política, mas é preciso que o entendamos um pouco melhor - a despeito da sonegação ou deturpação de informação tão comuns nesse meio. Afinal, trata-se (ou, ao menos, deveria tratar-se) do bem comum da polis, como há predisse Platão láááááá nos idos tempos de democracia(?) grega. Fatos novos derrubam uns, fatos reconhecidamente ruins mantêm outros. E assim seguimos nós, conduzidos por e em um mundo que não se dá muito a conhecer.