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quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Gente ruim




Um dia cheio, muito cheio mesmo pra observar um sem-numero de experiências que se apresentam para nós. Um dia pródigo em emoções - das boas às muito ruins. E, infelizmente, apesar de haver tanto discurso na direção contrária, o ser humano insiste em valorizar demais os sentimentos ruins, em detrimento dos bons; insiste em lembrar mais das pessoas ruins do que das boas. Hoje eu queria um dia como o de Djavan: frio, num bom lugar pra ler um livro.

Mas, deixando um pouco o Djavan para retomá-lo mais um pouco à frente, vou de Martinho da Vila, com o perdão da mudança brusca de estilo. E com Martinho, seu famoso refrão: "Já tive mulheres de todas as cores, de muitas idades, de vários amores...". O meio em que trabalho tem um predomínio da presença feminina, porque a educação neste país e o exercício do magistério faz predominarem professoras em detrimento de professores. E onde há muita mulher, há uma profusão de emoções, um tanto de sentimentos, um falatório quase sem fim, gargalhadas, fofocas e quetais.

Elas, claro, superam a gente nisso tudo. Quer dizer, uns menos, outras tanto, mas no geral, homens e mulheres propiciam a si mesmos mutuamente uma profusão de sentimentos que vão dos elogios aos insultos, muitas vezes. Tudo faz parte deste mundo adulto, que se resolve bem na maioria das vezes. E, se resolve, tudo volta ao que era. E, se não resolve, nunca mais volta ao que era. Assume uma nova forma - bem desagradável, por sinal.

Ruim, mas ruim mesmo, é quando adolescentes resolvem agir de modo desonesto, estampando valores reconhecidamente negativos, deturpados e em tudo deploráveis. O ruim pode ficar pior, bem pior. Quando? Quando esses mesmos adolescentes agem sorrateiramente e ainda se orgulham de o estar fazendo. E pode ficar ainda mais desagradável, quando são vistos dissimulados e ainda com a desfaçatez de criticar corrupção. Do outro. Não isso, estraga o dia. Por isso, volto a Djavan. Queria "um dia frio, um bom lugar pra ler um livro".

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