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domingo, 19 de janeiro de 2014

Saudades (crônicas do Chile 7)


Quando o comandante anunciou que estávamos próximos de executar pouso em São Paulo,  lancei meu olhar para fora daquela janelinha do avião.  Viciados,  meus olhos não puderam,  como em todos esses seis últimos dias,  contemplar a Cordilheira que abraça a cidade de Santiago.  Sim,  foi um sentimento de falta.  Uma saudade. 

Saudades,  na verdade.  Do clima das pessoas com quem tive contato,  de sua educação e simpatia.  Das ruas largas do centro histórico,  com seus palácios e museus.  Dos cafés servidos nas manhãs a cada esquina ou nos muitos estabelecimentos destinados a isso.  Da saborosa comida e bebida chilena.

Dos passeios pra lá de agradáveis a lugares especiais na própria Santiago e suas imediações,  como Valparaíso e Viña del Mar, às vinícolas,  às praias geladas do Oceano Pacífico, como a de Isla Negra, às casas onde viveu Pablo Neruda, aos muitos restaurantes em que saboreei excelentes pratos, às grandes praças e seus monumentos,  às Catedrais, aos parques (tirolesa, arvorismo). Sentirei falta dos amigos que fiz lá. 

O que mais me deixa com saudades e vontade de voltar é a Cordilheira,  imensa barreira natural que me une ao Chile desde criança.  Foi essa a falta que senti ao olhar através da janelinha do avião.  Contudo, ao retornar à profundidade do olhar e focar na presença das minhas filhas, de nada senti falta,  porque a vida delas me faz completo.  Uma cordilheira  infinita de amor, alegria e vida.

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