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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Amor tece dor



Não há dúvidas de que as dores fazem parte do que nós somos. Não seria ousadia dizer que elas compõem boa parte do que somos. Ora dores dos outros, ora dores nossas mesmo. Isso quando não tomamos as dores dos outros. E a gente toma mesmo. Mas é bom saber que "dores são sintomas".

As dores de cotovelo parecem ser sinais de que existe alguma injustiça pairando no ar, como "O Morcego", de Augusto dos Anjos. Ao menos uma aparência de injustiça, porque esse tipo de dor parece se mesclar com um quê de inveja. Já as dores de cabeça, ah... essas devem ter sido criadas com o primeiro Homem. São sintomas de que deve ter outra coisa doendo e que ainda não foi percebida.

Talvez a mais chata das dores seja a dor de parto. Natural, é claro. Que dizem ser comparada à dor de hérnia (eu, que tenho 3, conheço bem). A mais perigosa, talvez, aquela dor que dá no braço, anunciando que o coração pode estar nas últimas batidas. Agora a mais frequente talvez seja aquela dor que o amor tece. Sim, o amor tece dor.

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