Se olharmos essas estruturas construídas em troncos de árvore da floresta amazônica, vamos logo admitir que foi obra de um artista. Dada a sua regularidade, complexidade e beleza, não tardaríamos em elogiar. Há bastante tempo tais estruturas vêm instigando cientistas. Recentemente, o mistério foi desfeito. Ou melhor, começou a ser explorado.
Reportagem no Portal Uol (http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2014/01/08/estruturas-achadas-na-amazonia-sao-obra-de-aranhas-descobrem-cientistas.htm) dá conta de que tudo isso é obra de uma minúscula aranha. Em nossa cabeça, educada a pensar que o humano é o mais sábio, o mais complexo, o mais avançado dos animais, jamais admitiríamos a possibilidade de uma aranha fazer construções assim, mesmo sabendo do que fazem com suas teias.
E se das aranhas avançarmos o olhar para outros milhares de "não humanos vivos", talvez desçamos de nosso pedestal da prepotência. Eles devem fazer ainda mais coisas que não sabemos. Talvez não conheçamos sequer "10% de nossa cabeça animal" (como cantaria Raul). Talvez conheçamos menos ainda do mundo de seres vivos que ocupam este planeta conosco.
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