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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Paixões (crônicas do Chile 2)


As vezes em que minhas filhas acordam antes de mim são contáveis em meia mão de ex-presidente brasileiro.  Hoje acordei muito antes delas porque precisava comprar algumas coisas de que precisavam logo para o amanhecer.  Ao colocar os pés para fora do hotel,  uma brisa fresca banhada em sol radiante veio me saudar.  O burburinho organizado da rua abriu-me um sorriso de apaixonado. 

Enquanto tomava minha direção,  passava por um significativo número de pessoas com uma feição diferente da que estou acostumado a ver no Brasil.  Chilenos têm algo de peculiar.  Também me pareceu um tanto encantador o fato de preferirem tomar o café da manhã (desayuno, como dizem) nos muitos locais destinados a isso, é não em suas próprias casas. Não é exagero dizer que,  pelo menos aqui no centro histórico de Santiago,  onde se misturam tradição e modernidade,  há um café em cada esquina.  Tão natural quanto pessoas vendendo frutas e saladas de frutas em grandes copos, que tentam o paladar de qualquer um. 

Comer em Santiago hoje foi apaixonante desde o café da manhã até o jantar.  Se para o "desayuno" havia sido aquela surpresa agradável,  para o almoço não foi diferente.  Há para todos os gostos.  Literalmente.  Para o jantar,  então,  um chorizo com legumes que dá água na boca até agora,  tanto pelo prato em si,  quanto pelo lugar e pelo serviço. 

Entre o café,  o almoço e o jantar,  demo-nos a conhecer o tanto de prédios e construções seculares que há por aqui.  Museus,  teatros,  palácios - inclusive aquele onde atua o governo,  Palácio de la Moneda, localizado numa praça exuberante. Mais impressionante ainda é a Catedral,  construída em 1515. Nela, uma sensação agradabilíssima para a alma e  para os olhos. Os olhos vêem, o coração sente.  Logo,  é apaixonante. 

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