As vezes em que minhas filhas acordam antes de mim são contáveis em meia mão de ex-presidente brasileiro. Hoje acordei muito antes delas porque precisava comprar algumas coisas de que precisavam logo para o amanhecer. Ao colocar os pés para fora do hotel, uma brisa fresca banhada em sol radiante veio me saudar. O burburinho organizado da rua abriu-me um sorriso de apaixonado.
Enquanto tomava minha direção, passava por um significativo número de pessoas com uma feição diferente da que estou acostumado a ver no Brasil. Chilenos têm algo de peculiar. Também me pareceu um tanto encantador o fato de preferirem tomar o café da manhã (desayuno, como dizem) nos muitos locais destinados a isso, é não em suas próprias casas. Não é exagero dizer que, pelo menos aqui no centro histórico de Santiago, onde se misturam tradição e modernidade, há um café em cada esquina. Tão natural quanto pessoas vendendo frutas e saladas de frutas em grandes copos, que tentam o paladar de qualquer um.
Comer em Santiago hoje foi apaixonante desde o café da manhã até o jantar. Se para o "desayuno" havia sido aquela surpresa agradável, para o almoço não foi diferente. Há para todos os gostos. Literalmente. Para o jantar, então, um chorizo com legumes que dá água na boca até agora, tanto pelo prato em si, quanto pelo lugar e pelo serviço.
Entre o café, o almoço e o jantar, demo-nos a conhecer o tanto de prédios e construções seculares que há por aqui. Museus, teatros, palácios - inclusive aquele onde atua o governo, Palácio de la Moneda, localizado numa praça exuberante. Mais impressionante ainda é a Catedral, construída em 1515. Nela, uma sensação agradabilíssima para a alma e para os olhos. Os olhos vêem, o coração sente. Logo, é apaixonante.
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