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segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Tem certeza?




É sempre bom quando as nossas certezas são abaladas. Aliás tudo o que as certezas deveriam saber é que elas perderão esse posto um dia. E no lugar delas virão outras certezas, cuja duração será longa, mas que também caminharão inexoravelmente para a deterioração, para, logo depois, se tornar em um simples ponto no qual um dia a crença se fez possível.

A educação de hoje em dia deveria nos conduzir para um mundo em que as certezas são ilusórias e efêmeras, são apenas pontos dos quais precisamos em determinado momento, são como esteios em que nos apoiamos para não cair no universo da descrença. Edgar Morin escreveu isso no início deste século: é preciso educar para a incerteza.

Mas é bacana também que não só no campo da educação em geral, mas também no âmbito do indivíduo particularmente, as certezas sejam chacoalhadas. Dessa forma, somos obrigados a sair do nosso lugar de conforto e a colocar sempre sob o olhar da dúvida o modo como conduzimos nossa vida, nossas relações, nosso trabalho... e até as nossas crenças.

Plutão não é mais considerado planeta já há algum tempo, a ideia de "átomo", tal como cremos por séculos, também é discutível hoje. Assim como essas realidades científicas que vigoraram por tanto tempo, também nosso universo de vontades, posturas, crenças, valores, deve ser ajustado aos novos contextos que a vida traz. Sim, devem ser mudados, desde que não não firam ninguém - nem aquele.


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