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terça-feira, 25 de novembro de 2014

70 anos



Vendo o show de Paul McCartney com minha filha, fico embasbacado entre uma música e outra (aliás, praticamente não espaço entre elas); fico embasbacado enquanto ele toca uma música, qualquer que seja. Como conseguiu ter feito tantas músicas boas? E mais: como consegue reproduzi-las hoje ao vivo no palco por horas e com a mesma energia e qualidade?

O mesmo ocorre com Bob Dylan, Rolling Stones e outras bandas que têm setentões entre seus integrantes. Acredito que já tenha dito isto aqui no blog, em pelo menos um dos quase 700 textos que já publiquei: até meus 70 anos espero já ter feito tudo que tenha ousado querer fazer. De modo que vejo a data como um limite para encerrar minhas atividades em meio aos viventes. Como na imagem que utilizei para ilustrar este texto, o sol estará se pondo, o guindaste da construção se retirando, e os 70... os 70 já construídos, como deveriam estar.

Até chegar lá, quero continuar esbanjando saúde e energia. Fazendo o bem e, na maioria das vezes, colhendo o bem que brota das pessoas - não em forma de retribuição, mas em forma natural de ação ao bem que lhes é desinteressadamente endereçado. Ainda vou querer ver gente aprendendo comigo. "Quero ver feliz quem andar comigo" - cantaria Bethânia (outra setentona). E vou fazer questão de conhecer pessoas e lugares novos.

Antes de chegar aos 70, espero ter superado minhas dificuldades pessoais e conhecidas da minha forma peculiar de viver, dificuldades que dialogam comigo todo dia na esperança de serem vencidas. Espero continuar com meu amor incondicional pela música, e que eu possa ainda me alimentar do amor espontâneo que tenho por minhas filhas. Com a mesma energia e qualidade de um Paul McCartney, quero continuar amando as pessoas que me rodeiam e que me querem bem.

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