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domingo, 23 de novembro de 2014

Conhecer para (não) julgar




Julgar é coisa para juiz de direito, para aquelas pessoas que estão socialmente investidas do poder de determinar pela condenação ou absolvição, pelo pagamento ou não de multas, dívidas ou sei lá o quê. Mas até eles cometem erros, às vezes técnicos, às vezes intencionais. Quer dizer, todo mundo pode errar ao julgar - que dirá um cidadão comum como eu, que só tenho meus sentidos para para traçar o limite entre uma coisa e outra, para dizer se algo é isso ou é aquilo (oi, Cecília Meireles!!).

Os Evangelhos já registraram, não sei por qual apóstolos ou se foi por Jesus mesmo: não julgueis para não serdes julgados. Algo assim, parafraseado. E é fato: os julgamentos são necessariamente fruto de um conglomerado de milhares de percepções que se misturam com sensações, com má-fé, com pena ou compaixão, com ódio, com alguma forma de interesse. Diria, até, que julgar é dar um passo para incorrer em erro. Sempre que posso, evito. Ou julgo e guardo o julgamento comigo.

É assim com julgamento de fatos, de pessoas, de acontecimentos... de tudo. Hoje, por exemplo, fui participar de uma corrida que, a princípio, julguei fácil, porque o trajeto era extremamente bonito, em um dos pontos mais conhecidos e turísticos de São Paulo: a região do Parque do Ibirapuera (árvores, lago, estátua, Assembleia...) e mais: pela República do Líbano. Para mim, essa rua é um cartão postal, de tão bonita e tão plana. Então, logo julguei: fácil. Nem me dediquei muito ao alongamento e aquecimento.

Bonito o trajeto? Sim. E muito. Agora... plano??? Me dei mal, porque julguei precipitadamente e, até por conta disso, não me dediquei a ir conhecer previamente o percurso. Daí já viu, tive de arcar com o peso da minha ignorância que me levou a um julgamento errado. E me parece ser assim não só com as corridas, mas também com os fatos, com as pessoas, com os acontecimentos. Com tudo. Mais uma vez, está provado: é errado julgar. Mais ainda julgar errado. A priori, as coisas não são isso ou aquilo.

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