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quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Homenagear



A vida passa pela gente como um vento passa na beira do mar e agita nossos cabelos, ajusta nossos pelos, traz areia, seca a água e fixa o sal no nosso corpo. Quer dizer, ele passa e sinaliza com vida, alterando aquilo que era, na direção do que há de ser. E enquanto interagimos durante a passagem desse vendaval sereno e perene, fazemos coisas grande e coisas pequenas; coisas para esquecer e coisas para homenagear.

As coisas pequenas do dia a dia adiam um reconhecimento mais efusivo, mas cheio de pódio, um reconhecimento que nem é o mais indicado, mas que de vez em quando, pela multiplicidade de pessoas que veem ou ouvem, torna-se maior, mais visível, mais passível de recordação. Mas não estou certo se é este que permanece. Penso que o reconhecimento que fica é justamente o que faz a diferença pequena, mas eterna, na vida das pessoas.

Dos pequenos reconhecimentos de todo dia, de um simples "obrigado", de um sorriso grato, de um abraço amigo, de um gesto carinhoso... até uma homenagem grandiosa, pública, espalhafatosa e repleta de pompas e circunstâncias, em ambos os casos, o importante não é ser  ou deixar de ser homenageado, mas ter a certeza de que, na disputa em questão, fez-se tudo o que estava ao alcance.

Dessa forma, faz-se necessário que cada um esteja preparado para receber lufadas do vento que insiste em passar por nós, trazendo o reconhecendo pelo que fizemos, fazemos e faremos. E a graça disso tudo não está no troféu, na placa, na faixa ou sema lá onde for. Antes, está graça de estar à beira
do mar sendo tocado pelas ondas de coisas boas que a própria vida nos reserva.

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