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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Da satisfação e aprendizado ao ódio



[...] Enfim, só presenciei apenas 15 min de palestra, pois eu e mais centenas de pessoas nos retiramos dali, pois esses poucos minutos foram o suficiente para transformar aquele momento de satisfação e aprendizado em ódio. Pois em minutos aquele tão desejado palestrante nos mostrou pessoalmente o seu lado mal educado, torpe, grosso, sem escrúpulos". Essas são palavras de uma estudante universitária que foi assistir a uma palestra dada por uma figura importante do cenário esportivo brasileiro.

Errada está muita gente nesta história e, nem de longe (muito menos de perto) eu vou me colocar a julgar A ou B. Não me importa aqui quem esteja certo ou errado. O fato é que ambas as partes mostram suas razões para que uma palestra para 2000 pessoas fosse regada a palavrões e claras demonstrações de insatisfação, desrespeito e falta de delicadeza. De respeito mesmo, melhor dizendo. Mas nem é isso o que me interessa neste fato.

Me interessou muito a frase da moça, segundo a qual "poucos minutos foram suficientes para transformar aquele momento de satisfação e aprendizado em ódio". Ali se deu com a figura de um palestrante, que frustrou 2000 estudantes universitários que pagaram para assistir ao que tinha a dizer, interessados em saber a história vencedora daquela pessoa. Mas poderia ser com outra pessoa, talvez até com um de nós mesmos.

Fazer com que alguns minutos cuja expectativa é de satisfação e aprendizado sejam transformados em decepção e ódio é algo que pode acontecer (infelizmente pode) com qualquer um de nós, pais, professores, amigos... em discurso para muitos ou para poucos. De uma forma ou de outra, não se deixou de aprender algo naquela situação: pelo menos a como não se comportar durante uma palestra.

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