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sábado, 6 de setembro de 2014

Nós e a tecnologia



O armazenamento de informações foi ficando difícil um dia. Por conta disso, foi criada a tecnologia da escrita. Em princípio fortemente vitimada por aqueles que a julgavam uma redutora das capacidades mnemônicos humanas, a escrita sofreu muita resistência por parte de muita gente - inclusive - da cultura grega antiga. Memorizar o conteúdo das aulas peripatéticas era questão de status. A escrita venceu os preconceitos. E hoje não vivemos se ela.

Lidar com dados quantitativos concretos, bem como com o processamento de operações matematicas foi se tornando algo cada vez mais lento e progressivamente mais passível de erros. Para corrigir desvios desta natureza, estratégias de contar - do ábaco às calculadoras científicas - foram nos ajudando a computar valores, não só com maior rapidez, mas também com maior precisão. E hoje contamos com computadores.

Processar dados alfanuméricos foi se tornando rapidamente urgente. Letras e números, associados a imagens (ilustrações, fotografias, gráficos) e a sons passaram a ser uma necessidade tão grande, que os computadores deixaram de ser sinônimos de calculadoras. Passaram a ser uma máquina capaz de processar e armazenar todo tipo de informação. E, além disso, capaz de armazenar grandes volumes de dados. Hoje é quase inconcebível a vida sem computadores rápidos e com vasta memória.

Trocar informações, tanto no mundo pessoal, quanto no profissional e acadêmico, passou a ser tão absolutamente necessário e tão ligado à velocidade de transmissão, que logo se criou a rede mundial de computadores. Com ela, aparelhos cada vez menores, muito mais capazes e com a vantagem da portabilidade passaram a integrar a nossa vida de tal modo, que a ausência de um smartphone hoje se assemelha à ausência de parte de nós mesmos.
Chegará o dia em que homem e a alta tecnologia estarão tão fundidos, que será difícil distinguir até onde vai um, ou a partir de onde vai a outra.

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