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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Flertando com o perigo




É muito interessante acompanhar como em muitas situações da vida as pessoas parecem passar ao largo do perigo que elas correm. Às vezes por desconhecimento mesmo das consequências, como uma criança que puxa uma panela quente para cima de si mesma ou como aquela insiste em brincar com a tomada ou ainda como aquela que se aproxima da janela de um prédio para olhar a rua.

Criança, ainda vá lá. Adolescentes, também, quando colam na escola ou cabulam aula, por exemplo. E quando é adulto que se dá ao luxo de correr alguns riscos aparentemente desnecessários. Alguns, por exemplo, apoiados sobre a frágil desculpa do ganhar tempo, aceleram o carro mais do que devem e, desta forma, expõem ao risco não somente o seu carro, como também o de outros. Mais que isso, põem no tabuleiro da morte tanto a sua vida quanto a de outros.

Há aquelas que assumem completamente o risco de provocarem dano exclusivamente a si mesmas, como se cantassem para si mesmo, como um mantra, os versos de Cazuza, segundo os quais "eu não posso causar mal nenhum a não ser a mim mesmo". Pensam assim os que se entregam às drogas, ainda que iludidos de que podem sair dessa situação quando bem entenderem. Também agem assim os que escalam altos montes de ares rarefeitos, de onde a partir de certo ponto, voltar deixa de ser opção.

E há os que em nome da satisfação de um prazer imediato, se entregam a práticas que fogem àquela velha máxima: "não troco o que quero no momento pelo que quero na vida". Presenciei situação constrangedora de um homem perante os filhos. Em pleno mercado, não resistiu a uma fruta apetitosa e não quis ou não pôde pagar por ela. Provavelmente fundado no "desde que ninguém veja, tudo bem"  entregam-se a um ato simples que pode arruinar muito mais do que a si mesmos.



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