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domingo, 21 de setembro de 2014

Horizonte de escadas e estradas



Falta pouco, muito pouco para mais um aniversário chegar e, então ser realmente possível colocar na balança o que foram os últimos 365 dias. Falta muito pouco para poder olhar para trás e julgar o que passou (com olhos nunca imparciais). Muito pouco também é o que falta para poder efetivamente projetar os dias que estão por vir, os meses e os poucos anos faltantes. Ninguém é capaz de saber quantos.

A única certeza que há é a de que muitos anos se passaram. Em muitos casos, não é possível saber com precisão, a despeito do registro de nascimento firmado em cartório. Principalmente nas regiões mais afastadas, nas quais não faltam apenas cartórios propriamente ditos, mas também instrução quanto ao uso eficaz dos serviços cartoriais de registro. Por razões diversas, alguns registros ocorrem muito tempo depois de a criança ter sido dada à luz.

A respeito dos dias que são, dos dias que estão sendo, a avaliação de quem está às vésperas de aniversariar é em relação ao grau de felicidade que se experimenta no dia a dia. Em outras palavras, avalia-se o quantum de felicidade tem vindo visitar e o quanto dela tem sido retido, revivido e comemorado. E, naturalmente, também o quanto dela tem escoado pelas mãos, como água potável que salta para o chão e nunca mais vai saciar a sede de quem a deixou cair.

A certeza mesma que se tem é em relação aos anos que virão. Se serão muitos ou poucos, não cabe a nenhum ser humano precisar. Cabe, sim, desejar que sejam tantos ou quantos se pretenda existir nesse mundo incerto e cheio de possibilidades. Cabe também mirar o horizonte e imaginar escadas e estradas que se oferecem diante de todos, num convite que só pode ser respondido por aquele que está na jornada - seja aos 13, aos 24, aos 35 ou aos 46.

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