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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Espetáculos e espectadores



Tem de tudo nesse nosso mundo. Gente boa pra todo lado, cada um em sua especificidade. Cada qual fazendo do seu cotidiano um conjunto de traços, passos, acordes para acordar o artista que mora por tempo limitado nesse palco. Ah, esse palco, tão grande para nós que somos seres tão pequenos nele. Ah, esse palco, tão pequeno diante da dimensão do Universo que ele integra.

E há tanta gente vendo o espetáculo que damos. Tantos espectadores, tantos telespectadores. Tantos ouvintes. Tantos leitores. Todos eles, tão artistas quanto nós. Assistem a nós, ao mesmo tempo em que representam aquilo a que assistimos. Tem uns que a gente admira tanto, que chega a babar, de boca aberta diante da competência artística; uns artistas que procuramos imitar ou de quem passamos a reproduzir versos, cores, ritmos, representações.

Nesta semana, fui ao show de um cantor americano, que é ídolo para minhas filhas. Os dias que antecederam nossa ida. O cuidado com o trajeto (e com o trânsito a evitar nesta cidade!). A chegada ao local do evento. As apresentações que antecederam o espetáculo. A sensação dos minutos entre o apagar último das luzes e a entrada triunfal do artista. O primeiro acorde e todo o restante do show. Momentos indescritíveis de satisfação e de saciedade diante da capacidade técnica e afetiva daquele artista.

Lá pelas tantas, dois acontecimentos que marcam a humanidade do artista. Um erro durante a execução de uma música (que resultou num palavrão e na interrupção daquela música). Um pedido de energias positivas para um tio dele "que estava lutando pela vida". Coisas assim que cada um dos artistas desse imenso palco enfrentamos em um cotidiano de espetáculos e espectadores.

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