A revista Veja desta semana trouxe uma reportagem, não sei mais se na revista principal ou se na vejinha SP, a respeito do assustador aumento da frequência de crianças em consultórios para acompanhamento psicológico e psiquiátrico. Crianças que sofrem de verdade e que precisam de acompanhamento de um profissional competente, capaz de ajudá-la a se tornar uma pessoa forte e feliz? Ou crianças que precisam de pais presentes, respeitosos e responsáveis?
É fato que hoje a nossa sociedade está organizada de uma forma que ainda nos parece caótica. Uma forma de se viver que, ao invés de juntar a família, faz é separá-la. Um modo que leva o homem a trabalhar ainda mais, sobretudo, se for competente para exercer diversas ações. Assim acaba trabalhando por dois ou três. Por sua vez, depois que as mulheres também começaram a trabalhar (seja por necessidade socioeconômica, pessoal ou de qualquer natureza), vem se intensificando cada vez mais.
Dessa forma, cria-se uma relação esquisita, estranha mesmo. Nem o marido tem o tempo suficiente para dedicar à mulher, à família em geral. Nem a mulher tem o tempo suficiente para dedicar ao marido e à família em geral. Ambos não têm o tempo necessário para dedicar aos filhos. Logo, logo, se separam, porque a vida em família se torna difícil e beira ao suportável. Aí entra o papel dos diversos profissionais, como os psicólogos e psiquiatras. Daí entra também o papel da escola.
Tenho contato com muitas escolas. Em palestra em uma delas, fora de SP, abordei o tema que tinha sido objeto de uma entrevista minha. Pois foi justamente nessa situação que ouvi o relato de uma mãe publicamente. Mãe de uma criança de 6 anos. Ela dizia não saber mais o que fazer. Separada, via seu filho a cada dia mais triste e, mesmo com acompanhamento psicológico e psiquiátrico, o garoto já fala seriamente na possibilidade de acabar com a própria vida. Que mundo é esse? Como pode?
Dessa forma, cria-se uma relação esquisita, estranha mesmo. Nem o marido tem o tempo suficiente para dedicar à mulher, à família em geral. Nem a mulher tem o tempo suficiente para dedicar ao marido e à família em geral. Ambos não têm o tempo necessário para dedicar aos filhos. Logo, logo, se separam, porque a vida em família se torna difícil e beira ao suportável. Aí entra o papel dos diversos profissionais, como os psicólogos e psiquiatras. Daí entra também o papel da escola.
Tenho contato com muitas escolas. Em palestra em uma delas, fora de SP, abordei o tema que tinha sido objeto de uma entrevista minha. Pois foi justamente nessa situação que ouvi o relato de uma mãe publicamente. Mãe de uma criança de 6 anos. Ela dizia não saber mais o que fazer. Separada, via seu filho a cada dia mais triste e, mesmo com acompanhamento psicológico e psiquiátrico, o garoto já fala seriamente na possibilidade de acabar com a própria vida. Que mundo é esse? Como pode?
Nenhum comentário:
Postar um comentário