Valeu a visita!

Daqui pra frente, divirta-se trocando ideias comigo.
Conheça meu outro blog: http://everblogramatica.blogspot.com.br

domingo, 30 de março de 2014

Errar. E rir



Há poucas certezas na vida. Bem poucas. E as que desfrutam desse status de infalibilidade, volta e meia, são surpreendidas por algo que lhes abala a estrutura. É curioso pensar como em dias de tanta correria como os que vivemos, as possibilidades de cometimento de erros se tornam bem maiores. Parece que nosso ritmo desenfreado potencializa nossa capacidade de errar.

Negligência, imperícia e imprudência são, segundo o conhecimento jurídico, as principais causas de cometimento de erros. Por essa perspectiva, alguém pode errar por ser irresponsável e não não tomar todos os cuidados que devem ser tomados para a condução de um processo; ou errar por não ter a capacitação necessária para realizar esta ou aquela tarefa (de que natureza for); ou errar por agir de forma a correr riscos que podem comprometer um resultado almejado.

Guardadas as devidas proporções dos erros (eliminando-se, por exemplo, os que resultam em tragédias, os que são ofensivos aos valores ou os que resultam em prejuízos indeléveis a outrem...), tão importante quanto reconhecer o erro e buscar suas causas, com a finalidade de aprender com elas e não cometê-las mais... tão importante quanto isso tudo é ter uma relação positiva com o erro e usá-lo a seu favor. Dessa forma, obtém-se crescimento pessoal, profissional, acadêmico - social em geral.

Outro ponto absolutamente importante, a meu ver, é algo que representa elevado grau de maturidade, de responsabilidade e, paradoxalmente, de seriedade é a capacidade de rir dos próprios erros. É olhar para eles como quem acaba de ver um gracejo qualquer; a partir disso, aceitar sua dimensão humana - passível de erro e, mais importante, de correção. Errar, etimologicamente, significa andar a esmo, sem rumo. O erro, portanto, é parte do nosso caminho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário