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domingo, 16 de março de 2014

Quantos sentimentos cabem?



Quantos sentimentos um homem é capaz de suportar? Não sou capaz de compreender o tanto de sentimentos que há. Se são poucos, se são muitos. Se são muito poucos ou se são pouco demais (o que dá no mesmo). Às vezes acho que os básicos são muito poucos, mas de uma complexidade sem tamanho, com um imenso leque de variação, que vai alternando seus matizes ao sabor dos ventos da vida que vivemos.

Eles são tão únicos e ao mesmo tempo tão cheios de dobraduras, que, se não se misturam com outros, pelo menos são derivados deles ou desembocam neles. É como se estivéssemos saboreando uma vitamina de frutas e tentando distinguir o sabor de cada uma. Difícil. Mas, bom. Fica mais difícil ainda quando se misturam a sensações que o corpo experimenta em diversos níveis.

A sensação de correr contra o vento, a de ver a paisagem passar na estrada e outras são, para mim, tão maravilhosamente gostosas, quanto a de saltar de uma escuna e adentrar o mar sem fim. Sentir a água resfriando cada centímetro do corpo que mergulha, sentir o corpo ir até onde ele consegue na profundidade infinita. Ver, ouvir e tocar ficam completamente limitados à água. Depois, sair dela e não ter chão ao alcance é uma sensação indescritível.

O sentimento da paixão, seja lá por que for ou por quem for é algo que nos arrebata com o mar quando nos damos a ele. Tocar uma música, escrever um texto. Ensinar, jogar futebol. Presentear alguém com algo ou comigo mesmo. Reconhecer, ser reconhecido. Motivar, ser motivado. Essas e outras são ações que me fazem mais gente. Me fazer sentir que sou humano. Saber sentir é uma arte que me tem como aluno.

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