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terça-feira, 18 de março de 2014

Perda ou ajuste

O esfriamento da porção mais interna de Mercúrio teria resultado em um encolhimento de 7 km


Às vezes tenho muito desejo de estudar astronomia para entender um pouco melhor esse mundo que está à volta de todos nós. Entender já seria demais; o puro prazer de saber um pouco mais já seria motivo de grande deleite. O pouco que sei já me deixa fascinado. Cada pequena nova descoberta faz nascer esta vontade em mim: estudar planetas, astros e outros corpos celestes que orbitam o Sol tanto quanto a Terra.

Quando menino, dentro das parcas possibilidades que tínhamos, lembro que minha mãe participava do Clube do Livro, um programa antigo pelo qual comprávamos livros, que acabavam saindo mais em conta. Dentre outros, lembro claramente de ter lido "Fenômeno Ufo". Via com um entusiasmo fora do comum os programas apresentados por Carl Seagan sobre o Universo e sua origem.

Hoje, sei lá quantos anos depois, ainda que esporadicamente, tenho lido sobre o nosso planeta, seu satélite, sobre o Sol e tantos outros fenômenos siderais. A Uol de hoje divulga uma notícia segundo a qual Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, encolheu 7 quilômetros. Na minha ignorância, que me permite saber que a extensão do raio de Mercúrio é de cerca de 2.500 quilômetros, não sei dizer se este encolhimento é muito ou se é pouco. Sei apenas que é. Nada mais.

Não sei a dimensão nem o que representa um encolhimento de 7km num raio de 2500km de Mercúrio. Não tenho informações suficientes para dizer se é perda ou se é ajuste. Sei que algo se perdeu. Assim como algo se perde da gente. Ou como algo que se perde na gente. Por muito tempo a gente fica sem saber se foi perda ou se foi ajuste. Fica sabendo apenas que tinha algo e que deixou de ter.

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