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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

O que há de mais velho em mim?



Os jornais de hoje, em seu caderno de Ciências, estampam a notícia de que foi encontrado na Austrália aquele que seria considerado o pedaço de mineral mais antigo do nosso planeta. Uma peça pequena de zircão, de coloração azul, como se vê na foto acima, tem a idade correspondente a 4,4 bilhões de anos. Como se não bastasse, a descoberta mexe em outro ponto também: no tempo em que nosso planeta teria se resfriado, depois de passar pelo estágio da grande massa de magma incandescente.

Sempre respeitada a medição da idade das coisas, para a qual se usam técnicas como a do Carbono 14, é preciso considerar que essa é uma informação importante para a ciência no seu todo, mas também para um incomensurável grupo de pessoas que, em particular, gostaria de conhecer mais mistérios desta que é sua casa no mundo. Que seja esta uma entre muitas outras descobertas que possam nos ajudar a entender melhor o planeta a vida que há nele.

Não pude alimentar um ar de curiosidade quando passou pela minha cabeça a ideia de que há algo em nós que é criado primeiro. O que em nós passou a existir primeiro quando ainda habitávamos um útero? Suponho que seja o coração, que passa a bombear sangue já a partir da quarta semana de gestação (algum biólogo me ajude!!!). Mesmo assim, ainda que seja o coração o que há de mais velho em mim. Caso comece mesmo a bombear sangue já na quarta semana, para onde esse sangue seria bombeado? Se é assim, já haveria veias (logo, o coração não seria o primeiro... ai, meu Deus...)

Claro que, em todo bom devaneio em que me meto todo dia, passei a considerar também o que havia de mais velho em mim, tendo em vista não os aspectos físicos, mas os psicológicos, os emocionais, os espirituais. Ou ainda, a relação disso tudo. Será que todo mundo é gerado tendo início sempre a mesma parte? Que aspectos psico-emocionais e espirituais incidem sobre os físicos (e vice-versa)?

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