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sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Em vão em vãos



Taí o mundo esquentando cada dia mais parecendo querer ferver-nos a todos de dentro para fora, como se estivéssemos em um grande microondas extremamente potente capaz de reviver passados e de trazê-los aonde não molhavam mais os pés nas ondas deste amado mar do amargo mundo.

A gente é levado para lá e para cá em pensamentos e ações que, a cada vez que parecem querer nos levar adiante, sofrem a pressão de uma força que insiste em nos levar para trás. Exatamente como uma onda de mar, que nos impulsiona por cima com força voraz para a areia da praia e, ao mesmo tempo, nos arrasta por baixo para as profundezas de suas águas indômitas.

Claro que há vezes em que a onda quem faz somos nós mesmos, como se a desenhássemos no ar, à altura do peito, com o braço simulando o movimento dela. Tenho cá minhas dúvidas sobre se nós fazemos mesmo alguma coisa autenticamente, originalmente, ou se fazemos, pensamos e pensamos fazer tudo como resultado de um outro movimento, anterior ao nosso, no qual nos espelhamos consciente ou inconscientemente.

Ondas eletromagnéticas! Ondas de poder! Ondas de mar! Vocês andam cozendo, empurrando e molhando oa que lutam contra sua força, não para destruí-las, mas para tentar entendê-las. Em vão lutam e em vãos caem molhados, empurrados e cozidos. Mortos como os passados revividos e trazidos aonde não se molham mais os pés.


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