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terça-feira, 13 de agosto de 2013

Hoje é o que há

"É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã, porque, se você parar pra pensar, na verdade, não há". Esses mais do que conhecidos versos de Renato Russo, da música Pais e Filhos, vêm a propósito do que quero desenvolver aqui hoje, um dia após o Dia dos Pais. Ontem predominou no meu discurso mais a visão que filhos têm de pais. Hoje quero dar um tom diferente às cores desta tela.

Eu não hesitaria em dizer que o desejo maior de todo pai efetivamente ligado ao filho é o de ver o desenvolvimento, a passagem das fases da vida, até chegar à vida adulta e ver seu rebento sendo capaz de amar e se amado, de conviver, de ser feliz, de fazer feliz, de enfrentar e resolver problemas... simplesmente, ser capaz de viver os dias com a graça de poder aproveitar cada minuto com espontaneidade, equilíbrio e respeito e responsabilidade.

No dia de ontem, pude experimentar um dia assim. Estive com minhas filhas desde a tarde do dia anterior. Fomos ao cinema; depois passeamos e pude presenteá-las com o que gostam. Jantamos, conversando, rindo, falando sobre tudo e sobre nada,  apenas nos deliciando com o timbre da nossa voz, o gosto da nossa risada, a graça das nossas histórias, o prazer da nossa existência naquele momento. Mas o melhor estava por vir no Dia dos Pais.

Poder acordar cedo e lhes preparar café para quando acordassem e tomarmos café juntos. Curtir a manhã com boa música (George Harrison). Começar a preparar o almoço para elas no final da manhã e comermos no início da tarde. Passear pela Paulista sem muito destino. Sentir o prazer da companhia, do abraço, dos sorrisos e de tanta coisa boa que fizemos até o dia escurecer e esfriar. Isso tudo, sim, é um dia vivido. É um modo de "amar as pessoas como se não houvesse amanhã". Um jeito de amá-las hoje.


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