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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Algo menos que nada.

"Esperei por tanto tempo. E esse tempo agora acabou. Demorou, mas fez sentido. Fez sentido que chegou" são versos de Nando Reis acerca da esperança. Esperança que se mostra à míngua por muito tempo para, bem depois, bem depois, inundar de esperança o peito quase descrente.

Duas experiências hoje me fizeram pensar neste tema agora à noite: esperança. Esse poderoso elemento capaz de dar sentido à vida muitas vezes, tantas quantas forem necessárias, passa por momentos nos quais dá sinais de exiguidade, de escasseamento, parece ir à míngua em busca de um pouco de nada para preencher os espaços em que algo menos que nada habita.

Estamos entrando no último trimestre de aula. Daqui a três meses saberei precisamente, dentre os meus alunos, aqueles que se capacitaram suficientemente para ingressar no Ensino Médio. Recebidas as notas das provas de recuperação do período passado, tive já um painel do rendimento dos alunos. Hoje fiz questão de ressaltar aqueles que, até o momento, não ficaram em recuperação de nenhuma matéria. Assim que parabenizei esse grupo, cuidei de tratar dos demais, cuja situação está periclitante. Buscar ânimo e motivação para que tais alunos se sintam motivados a superar suas limitações.

A outra experiência foi relativa a um tempo na vida de uma aluninha de 6ºano, que cansou de ter dificuldades em interpretação de texto. Sua timidez, com certeza, é um sinal deste estágio em que ela se encontra. Mas ao estar no escritório hoje e sentir que vai ser amparada em sua dificuldade, deixou esboçar-se em seu rosto um leve sorriso de esperança que me motivou a querer desenvolver o melhor trabalho possível. É assim: as coisas demoram. Mas chega uma hora em que fazem sentido.

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