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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A voz da vida

"O céu que toca o chão e o céu que vai no alto deram as mãos, como eu fiz também, só pra poder conhecer o que a voz da vida vem dizer" - isso é lindo demais. São versos de Nando Reis que ficaram imortalizados na voz de Samuel Rosa, da banca mineira Skank, cantando a música Dois Rios.

Duas experiências hoje me fizeram dar as mãos de um pensamento e me ligar novamente a Fernando Nogueira Pessoa. Ia para a escola logo cedo, como sempre. A novidade no caminho - que era sempre tranquilo - é que agora pertence apenas aos ônibus a faixa da direita da principal rua que dá acesso ao colégio.

Dali daquele trânsito que só me fazia pensar que agora eu faço em 25 minutos o trajeto que eu fazia em 5, sim, dali mesmo, lancei meu olhar para fora do trânsito e olhei para o lado. Minha surpresa foi ver um... sei lá: eram quatro rodas com pneus, os eixos... e só. Era apenas a carcaça do que um dia fora um carro. Aquela imagem da escassez me causou estranheza. Depois, graça.

Entretanto, no cair da noite, enquanto voltava da livraria com minha filha, ao olhar o farol para atravessarmos a avenida, fui surpreendido com uma imagem estonteante da Lua. Cheia, amarelecida. Tão perto de nós, que parecia estar estacionada sobre um prédio. Parecia alcançável, de tão cheia, de tão plena, de tão repleta, de tão tudo e de tão toda. Sim, as duas imagens marcantes do dia me fizeram pensar sobre o que "a voz da vida vem dizer".

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