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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Viver: afinar um instrumento

Tem gente que tem o chamado ouvido absoluto: distingue perfeitamente os tons, os sons. E mais: consegue reproduzi-los afinadamente com extrema naturalidade, como se houvesse entre si e o som uma perfeita harmonia que propicia a ambos uma vibração equivalente, uníssona e melódica.

Sinceramente: eis algo que eu gostaria muito de ter. Não é segredo para ninguém o fato de que uma das minhas maiores frustrações é não saber cantar. Neste ano, passei a dedicar algumas horas da minha vida para entender um pouco de música. Assim, passei a estudar teoria musical, contrabaixo e canto. Sei que cantar afinadamente é resultado de muito esforço, de muito exercício para o diafragma e para as cordas vocais. Acho algo simplesmente angelical, divino, um dom, uma graça, uma dádiva saber cantar.

Assim é com a vida também. Como canta Leila Pinheiro, na música que citei aqui há alguns dias: "viver é afinar um instrumento, de dentro pra fora; de fora pra dentro; a toda hora, a todo momento". Tenho muito que aprender, tenho muitas notas para acertar, muitos acordes para soar. Não é incomum eu errar sempre nos mesmos pontos e da mesma maneira em diversos momentos da música da minha  vida.

"No peito dos desafinados também bate um coração", cantava João Gilberto. Entretanto, com ou sem coração, é fato que eu preciso fazer mais exercícios, para tocar melhor, para cantar melhor, para viver melhor.

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