"Non scholae sed vitae discimus", diriam os romanos há dezenas de séculos distantes. Sem a menor sombra de dúvida, uma das verdades mais límpidas a se divulgar: não é para a escola que aprendemos, mas para a vida.
Sem deixar de parabenizar a todos os meus companheiros de profissão a alegria e a satisfação que todos merecem, gostaria de, neste dia dos professores, sair do senso comum e afirmar que quanto mais estivermos absortos pela ideia de que é para a vida que ensinamos, mais eficientes professores seremos; mais felizes, mais realizados.
Embebidos dessa verdade, muito provavelmente selecionaremos melhor nossos conteúdos a ensinar, prepararemos com mais alegria as nossas aulas, avaliaremos com maior clareza nossos alunos prestes a exercer em plenitude sua cidadania.
É preciso sair do senso comum: o professor forma pessoas, não só alunos. Constrói sabedoria, não informações. A maior matéria que ele leciona é a arte de viver. É isso que ele professa.
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