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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Marca Roja



Volto a dizer aqui que Tim Maia tem razão em muita coisa que ele canta. Publiquei aqui outro dia um texto a partir daquela música "Paixão antiga". Naquela dia, preferi usar o bordão "paixão antiga" para me referir a uma paixão novíssima, no caso meu mais novo instrumento musical, uma pequena guitarra havaiana, chamada ukulelê. Todo dia eu a toco. Além de ser muito bom tocá-la, ela me dá segurança para cantar - o que ainda é um obstáculo a vencer.

Mas hoje gostaria de falar sobre paixão antiga mesmo. De uma mulher, que não via há pelo menos 10 anos, tempo em que ela prestou concurso e se transferiu para outra universidade  e, dada a sua imensa competência, acabou nos deixando como a órfãos saudosos. Foi sua competência que me fez admirá-lá tanto. Uma senhora já, mas no pleno vigor de sua produção científica.

Hoje nós encontramos em um evento de Educação. Amanhã assistirei à participação dela, porque sempre tem alguma coisa muito interessante pra falar. Aliás, é assim com  quem a gente gosta: o julgamento é invariavelmente positivo. Depois dela, será minha vez de falar no evento. Hoje trocamos algumas idéias e arejamos esses 10 anos de distância. Quis saber do filho dela, que foi meu aluno na faculdade e hoje tem 33 anos.

O tempo passou para o filho dela, para mim e para ela. O tempo não pede permissão para passar. Ele passa simplesmente. E deixa marcas inescondíveis. A questão a se levantar é o que fazemos com ele enquanto passa. É isso que vai determinar as marcas. Essa amiga a que me refiro, hoje uma senhora, deixou em mim marcas que gosto de lembrar, porque me fizeram crescer intelectual e profissionalmente. Em breve, o senhor serei eu. E as marcas, quais serão?

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