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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Do amor e dos livros



Acredito que tenha sido Camões quem tenha dito "Para tão longo amor, tão curta vida", singela frase que encerra grande sabedoria, sobretudo, para aqueles que amam no sentido de doar-se, de fazer o bem desinteressadamente. Há tanta gente e tantas situações para amar, que a vida parece curta. Méritos ao poeta clássico português pela sensibilidade

Infelizmente não sei ao certo de quem é a frase, segundo a qual, os livros são bons, mas seriam ainda melhores se, juntamente com eles, viesse o tempo necessário para serem lidos. Li num desses apanhados de frases célebres, das quais a gente lê um montão e, de tanto ler, já não sabe quem disse o quê. Pior: depois ainda mistura os autores, os assuntos, emenda um frase na outra... e, no fim, a autoria fica irreconhecível.

Estamos em congresso a partir de hoje pela PUC-SP. Um congresso 2em1, porque, ao mesmo tempo em que ele é o 15º Congresso Brasileiro de Língua Portuguesa, ele também é o 6º Congresso Internacional de Lusofonia. Pois bem, mal cheguei e já me deparei com a exposição de livros maravilhosos e diretamente ligados ao que tenho pesquisado atualmente. Pronto: comprei um. Dois. Três. Quatro... Oito.

Talvez eu leia um ou outro. E os capítulos de um um e de outro outro. Mas até eu ler os 8... diante da infinidade de coisas que tenho por fazer, vai demorar, porque realmente não veio com eles o tempo necessário para lê-los. Do mesmo modo que não há tempo suficiente para eu poder aplicar o conhecimento adquirido neles à melhoria da qualidade de vida daqueles que se põem a aprender comigo (minha forma de amar). Enquanto há vida, que se ame. Enquanto há livros, que se leia.

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