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domingo, 2 de junho de 2013

Aprender é retroalimentar

"É, na vida a gente tem de aprender..." cantava Tim Maia com seu vozeirão registrado preenchendo melodias de notas simples. Fazendo milagres em cima de poucas notas. Nesta música, por exemplo, quatro notinhas simples: e veja que maravilha o homem faz. Vou usar o trecho que citei apenas até aquele ponto mesmo. Depois completo. Agora, o que me importa é o foco no aprender.

Voltava de um restaurante hoje com minhas filhas e, no caminho de lá ao carro, avistamos um senhor, anão, de cabelos já brancos, com traços de japonês. Claro, tornou-se nosso assunto. Disse que era incomum ver anões japoneses. Dali adiante, passamos a pensar sobre a hereditariedade do nanismo. Rapaz: me calei diante da aula que recebi. Genes, mutações, probabilidades... fiquei boquiaberto aprendendo com minha "pequena" e absorvendo o prazer de ser ensinado por ela.

Mais tarde, em casa, enquanto uma lia no quarto, eu e minha outra filha estudávamos na sala. Comentei que hoje cedo havia conhecido uma banda nova: a Florence and the Machines. E mostrei pra ela. Tal não foi minha surpresa quando ela me mostrou uma outra banda, igualmente excelente, formada apenas por um pianista e um violoncelista: The Pianist Guys. Elas já foram dormir faz tempo. E eu estou ouvindo os caras tocarem ainda. Há horas.

Pois é. Para quem ainda não é pai (ou mãe), vale dizer: aprender com os filhos da gente é um negócio simplesmente impagável. É como árvore que se refresca à própria sombra, ou que se vale da semente que ela mesma gerou.

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