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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Quando respiro

"No ar que eu respiro, eu sinto prazer de ser quem eu sou, de estar onde estou", canta a maravilhosa mãe do rock nacional, Rita Lee. Admiro essa mulher por sua sinceridade, transparência e, óbvio, por sua competência profissional, por sua trajetória. Pouco me importam as coisas que ela fez e que são consideradas erradas. Aprendi a reter o que é bom das pessoas e das coisas.
 
Essa atitude sempre me fez muito bem. Realmente olhar para o que as pessoas e as coisas têm de bom dá mais sentido à vida. De vez em quando nosso olhar se depara com uma coisa ruim, com uma pessoa ruim. Mas é de vez em quando. Se essa coisa ou pessoa dever, puder e quiser ser mudada, bem. Se não, paciência: não é ela que vai ficar sob a mira do meu olhar.
 
Tenho tido ultimamente, no ar que eu respiro, o prazer de ser quem eu sou e de estar onde estou. Meu trabalho me dá a incomensurável oportunidade de lidar com pessoas, de vê-las crescendo, de vê-las aprendendo comigo, rindo comigo, recebendo meus elogios, minhas orientações, minhas broncas, meus trocadilhos. Também me dá a feliz oportunidade de capacitar alguns profissionais para que sejam melhores para as pessoas com quem eles trabalham.
 
É óbvio (mas nunca é demais dizer) que minhas filhas são o que me dá razão para ter prazer de ser quem eu sou e de estar onde estou. Isso sempre. Mais recentemente, muito mais recentemente, o que tem me dado essa sensação inigualável é o fato de estar tocando música boa com amigos bons para pessoas boas. Isso pra mim é transcendente. Isso faz eu me sentir mais gente, mais integrado e ainda mais feliz. Mas não é sempre: só quando respiro.

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