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quarta-feira, 19 de junho de 2013

As canções e seus ditos

"As canções mais tolas, tendo seus defeitos, sabem diagnosticar o que vai no peito", canta Lulu Santos, um sujeito que - também tendo os seus defeitos - escreve letras interessantes em músicas gostosas de ouvir, dados os arranjos que apresentam um aspecto de quem entende de música. Desde seu início, com De Repente Califórnia, nutro alguma admiração pelo seu trabalho.
 
O verso que utilizei para introduzir esta reflexão é parte da música Satisfação. E concordo com ele. Embora isto não seja um privilégio que cabe apenas às canções mais tolas, boa parte delas realmente sabe diagnosticar a sensibilidade que ecoa no peito de muitos. Difícil negar, pois elas retratam os sentimentos primeiros, mais intensos, ora eufóricos ora disfóricos... sentimentos que são, não de uma ou de outra pessoa, mas do ser humano.
 
Estou certo de que a maioria de nós já passamos por sentimentos muito bons, tão bons que fizemos (fazemos) questão de cultivar. Sejam sentimentos que devotamos a algo ou a alguém, sejam sentimentos que alguém nos devota. Sentimentos de satisfação como o que a vaga do mar deixa ao passar por nós, depois de ser movimentada pelas ondas, acariciando nosso rosto e se imiscuindo entre os fios de nossos cabelos, que deliram de gratidão.
 
São sentimentos assim que devemos - segundo algumas canções - regar, como se fossem flores. São sentimentos assim que devemos desejar viver a cada vão momento. Sentimentos que devemos desejar como ao ar. Sentimentos que devem ser experimentados a cada batida do coração, como cantava Freddie Mercury. Sentimentos que, muitas vezes, se identificam com a própria razão de viver.

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