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terça-feira, 11 de setembro de 2012

O que é?

Se Chico Buarque perguntava "O que será que será?" e Gonzaguinha perguntava "O que é o que é, meu irmão?", eu aqui, em contexto completamente diferente do deles, me pergunto: afinal, o que que faz a gente continuar acreditando que vai dar certo, que vai dar pé, que vai dar samba?

Que força é essa? Que magia é essa que faz a gente continuar acreditando, a despeito de evidências em contrário? O que é que faz a gente sorrir a "cada vez que a vida diz 'não'"? Tem uma pulsão, tem um força, tem uma ex-pecta-tiva (algo que se põe pra fora do peito), tem alguma coisa que faz questão de viver, que luta contra a terra seca para fazer vingar sua semente.

Tem algo que impulsiona, que insiste em dizer que "se entregar é uma bobagem". Tem um trem que bate no peito (não falo do coração), tem um negócio que nos acorda a cada manhã, que nos dá uma réstia ou uma floresta de esperança. Sei o que é, não. Sei que tem.

Deve ser um pouco do combustível que emprestamos dos sorrisos e dos abraços que damos e recebemos; deve ser um pouco das alegrias que vivenciamos a cada momento do dia; um pouco do aprendizado com as coisas negativas. Deve ser um pouco de tudo. Mas não é pouco. Se pouco fosse, aqui não estaríamos.

É como se Raul cantasse em nosso ouvido a cada instante: "tente outra vez"! E lá vamos nós de novo, com garra, com vontade, pro campo de batalha na tentativa consciente de vencer a guerra em que estamos envolvidos. Cada um tem a sua. "Não pense que a cabeça aguenta se você parar. Há uma voz que canta; há uma voz que dança; há uma voz que gira, bailando no ar" - mas eu não sei o que é.

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