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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

É preciso

Vou ligar aqui três músicas com um tema comum. Não faço aqui nenhum tipo de pódio, de patamar nem comparação alguma de gênero musical ou de qualquer outra natureza. Vamos lá: já há uns quarenta anos, os Beatles cantavam: "All you need is love". Sem dúvida alguma, uma verdade inquestionável. Há cerca de 30 anos, com sua voz inconfundível, Elba Ramalho cantava o refrão: "...porque o que se leva desta vida, coração, é o amor que a gente tem pra dar". Por fim, por volta de 20 anos atrás, o vozeirão afinadíssimo de Renato Russo ecoava a sensacional verdade, segundo a qual, "é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã..."

Ninguém mais hoje acredita que só se recebe amor da namorada, na noiva ou da esposa. Ou, ainda, somente dos membros que compõem o núcleo familiar. Recebe-se amor de pessoas próximas e distantes, recebe-se amor daquelas pessoas que são amigas da gente. Dá-se amor às pessoas próximas, àquelas que estão conosco custe o que custar, àquelas que sabem de nossos pontos fortes e fracos, àquelas que já nos viram rir e que já nos viram chorar, àquelas que não têm pudores em nos dizer que erramos, àquelas que se alegram com as nossas alegrias e dividem conosco horas de boas risadas e diversão, horas de jogos, de passeios, de "charla", como diria Vinícius de Morais.

Cultivar amizade é cultivar gestos de amor, independentemente de a pessoa fazer parte de nossa família, de ter uma relação estreita conosco, de ter qualquer interesse. Cultivar gestos de amor é cultivar a vida. E tudo que a gente leva desta vida é mesmo o amor que a gente tem pra dar às pessoas, hoje e sempre como se não houvesse amanhã, porque isso é tudo de que elas precisam. De que nós precisamos.




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