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sábado, 29 de setembro de 2012

Mente quieta...

Juro que procurei a fonte, mais ainda não encontrei o autor do pensamento cantado por Leila Pinheiro: "Tudo é uma questão de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo". Trata-se de um pensamento magnífico, daqueles que resumem num punhado de palavras bem organizadas o que uma pessoa levará, talvez, a vida inteira para conseguir.

Como seria bom, se, nos momentos mais tensos, nas situações mais desesperadoras, naquelas horas em que o que mais queremos era não estar ali, naqueles instantes em que o peso que se põe sobre nós parece infinitamente maior do que podemos aguentar... como seria bom, se nessas horas, pudéssemos aquietar a mente e enxergar a clareza de tudo o que nos envolve como garras de fera faminta; enxergar o real tamanho do que nos amedronta..., se pudéssemos, pelo menos, enxergar para pensar direito.

A espinha ereta, relaxada mas firme, dando conta de toda a movimentação do corpo, favorecendo o funcionamento neurofisiológico, sustentando nossa postura para a batalha do dia a dia, poderia estar assim sempre, em vez de arcar-se para o lado ou para fora em sinal de concentração de tensão, de falta de energia.

Seria maravilhoso, se, nas horas em que a raiva impulsiona todas as energias para se transformar um gesto de agressão ou numa palavra violenta, conseguíssemos tranquilizar o coração e fazê-lo bater uma vez a cada segundo... Seria magnífico, se, na hora em que a tristeza aperta o coração e consome as energias para se transformar em dor de choro ou em choro de dor, nós conseguíssemos "desfibrilar" o coração e fazê-lo bater no compasso da alegria.

Mesmo não sendo assim sempre, é importante lembrar-se de que as coisas se resolverão mais facilmente, se os pensamentos estiverem numa clareza adequada, se a coluna estiver bem apoiada e se o coração estiver numa batida harmônica.

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