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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Entre o bom e mau

Dan Brown não escreveu apenas 1 livro polêmico. O "Código da Vinci" mexeu com muita gente que tinha dificuldades em aceitar pontos de vista não ortodoxos. As interpretações que ele oferece para os símbolos e para os personagens ali simbolizados realmente abalaram algumas estruturas. Outro livro dele que provoca alguns incômodos é o "Anjos e Demônios". Não vou fazer aqui propaganda de um nem de outro; vou apenas utilizar este último para estabelecer um link como que escrevi ontem, a saber: sobre a presença de pessoas que atuam como anjos em nosso dia a dia.

Pois é. Quem conhece o símbolo do Ying Yang ou quem conhece a teoria do Humanitismo defendida por Machado de Assim em um de seus mais impressionantes romances (Quincas Borba) sabe que as coisas não são opostas entre si, mas, de alguma forma, complementares. Noite e dia, vida e morte, amor e ódio muito provavelmente sejam partes da mesma moeda. Não sei se um existe em consequência do outro, ou se um existe para o outro, ou se um existe com o outro, ou se um existe no outro... nem sei mesmo se existem um E outro.

O fato é que, assim como há pessoas de bem que passam pela nossa vida todos os dias como mensageiros de coisas boas, não há dúvida: também há aquelas que como aves de rapina fazem questão de colocar seus bicos afiados dentro do nosso fígado, dentro dos nossos pulmões, dentro do nosso coração, minando nossas energias, minguando nosso sangue, derramando bile sobre a doçura de nossos dias, pintando de cinza a aquarela da nossa existência.

Para essas pessoas não estou aberto. Não estou aqui para saciar sua fome de putrefatos corações. Não. Eu estou aqui para celebrar a vida, minha família, meus amigos. Para exibir meu sorriso sincero a cada pequena conquista minha ou mesmo para eventuais tropeços. Estou aqui para premiar com abraços e palavras de incentivo cada vitória da minha família e dos meus amigos. Estou aqui para amar e ser amado; não para lamentar e reclamar (é isso que querem os maus). Estou aqui, sim, para viver e deixar viver. É isso que me interessa: o que há de bom.

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