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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Desperta o quê?

É interessante notar como tudo no mundo desperta alguma coisa na gente. Aromas, gostos, temperaturas; valores, tamanhos, pesos; coisas, bichos, gentes. Se a gente ficar bastante atento, será fácil perceber, no quesito "gentes", por exemplo, aquelas que são simpáticas, antipáticas ou apáticas.

Conversava essas coisas com meu companheiro copo e de bate-papo descompromissado, FG. E ele se envolveu no assunto e começou a expandir o conteúdo do que vínhamos falando até aquele momento. Disse, entre outras coisas, haver pessoas cujo olhar, cuja postura, cujas palavras; cujos valores, intenções e pretensões despertam na gente o desejo de não despertar, apagam na gente o desejo de brilhar, esfriam na gente o calor alegria.

- De gente assim eu quero é distância - dizia ele, com um ar de repugnância na voz, o qual se espalhava pelas rugas amontoadas no lado dos olhos, nas dobras da pele ao longo do pescoço ao contraí-lo para baixo - movimento acompanhado pela boca que se arcava para baixo. Um claro sinal de nojo, de repugnância mesmo, causada por gente que parece andar de mãos dadas com a morte.

- Pois é, FG. Isso me lembra o trecho de uma música belíssima do Lenine, que diz "Quando eu olhar pro lado, eu quero é estar cercado só de quem me interessa". E eu quero ao meu lado quem vier contribuir, quem vier para sorrir, ou mesmo para chorar o quanto for preciso para superar qualquer que seja o problema. A gente serve pra isto: pra mostrar que vale a pena seguir adiante; que vale a pena acreditar.

- Então, Ever, a gente tem que se ligar a quem está disposto a dar e receber esperança. É isso que desperta as pessoas.

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