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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Amizades tipo...

Há talvez quase duas décadas, Gilberto Gil lançou a conhecidíssima música Cérebro Eletrônico, uma música cuja letra comparava as capacidades de um computador e as de um ser humano. "O cérebro eletrônico faz tudo, faz quase tudo, mas ele é mudo. O cérebro eletrônico comanda, manda é desmanda. Ele é quem manda, mas ele não anda".

Muitas são as experiências pelas quais podemos comprovar os infinitos avanços que o advento da internet trouxe. Avanços que o "cérebro eletrônico" propiciou às nossas vidas, facilitando algumas coisas, eliminando outras quase completamente. Dizer que hoje é impossível afirmar que ninguém mais está longe de resolver muitas coisas a distância seria demais. Seria um exagero, claro, mas nem todos o tomariam como absurdo.

Há alguns anos me vi dobrado por este pensamento: se não fosse a internet, provavelmente eu jamais voltaria a encontrar meus amigos; eu não teria sido encontrado por eles, como aconteceu. Em um desses finais de ano, recebi mensagem de dois grandes amigos que eu não via há décadas. Pudemos marcar um jantar inesquecível para contar algumas histórias que, um pouco, cada um de nós já havia esquecido.

Nesta semana, visitaram-nos aqui um pai e sua filha. Ela, uma já antiga amiga de minha filha. Amizade feita pela internet e cultivada por muito tempo dessa maneira, até o final do ano passado, quando promovemos o encontro de ambas. Não só a amizade delas se fortaleceu, como também entre os familiares de lá e de cá nasceu uma relação agradável de cumplicidade, de parceria na educação, de respeito mútuo, que transcendeu o nível virtual, materializou-se e hoje dá sinais de que, independentemente da modalidade, a essência da amizade é o que importa. 

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