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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Tributos ao vivo

"Nothing compares to you" é uma das músicas do Prince que eu ouço até cansar. Literalmente, até cansar. Ou até aparecer algo que me obrigue para de ouvir. Seja interpretada pelo próprio Prince ou pela Sinead O'Connor, vale muito a pena ouvir em razão da qualidade dos arranjos, pela melodia e harmonia perfeitas (a meu ver/ouvir), pelo andamento lento, pelas possibilidades de vocalização. É triste a letra; fala de perda.

Quando se perde alguém (algo, não; algo é diferente), é muito difícil - senão impossível - repor. As funções eu até acredito que sejam substituíveis a contento, mas as pessoas, essas eu acho que não. Daí a perda fica um bicho grande, e muitas vezes se rendem verdadeiros tributos em gestos, palavras, canções, desenhos etc. Tenho aqui em casa alguns tributos impagáveis, como o feito a Freddie Mercury e o que se fez a George Harrison. É daqueles que, como a música de Prince, eu contemplo até à exaustão.

Mas os tributos não são só para pessoas grandes e famosas. Gosto de um verso do Celso Viáfora: "Salve Ronaldinho e Zeca Pagodinho. Salve todo mundo que arrasa e tem a fama que merece. Salve Ronaldinho! Salve Dona Jece, que trabalha em casa, que também arrasa e tem a fama que merece". Pois é: ele homenageia a própria empregada, a Dona Jece.

Com uma frase atribuída ao nosso rei do futebol: Pelé, que teria dito: "se querem me homenagear, que o façam enquanto eu estiver vivo", é importante lembrar que não é necessário estar morto para haver homenagem, para haver tributo. Ninguém se compara a ninguém, todos têm a sua importância, todos arrasam e têm a fama que merecem. Por isso, e porque me honram com sua amizade, merecem meu reconhecimento público. Aos amigos antigos e recentes, bem como aos que ainda estão por vir, meu tributo.

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