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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

De curvas e curvas

"Se você pretende saber quem eu sou, eu posso lhe dizer. Entre no meu carro e na estrada de Santos você vai me conhecer" - cantava Roberto na década de 70 um sucesso que, anos depois, foi refortalecido e imortalizado pela Elis. O disco em que essa música foi gravada originalmente se chama "Roberto Carlos canta para a juventude" - daí a temática e a letra características.

A música fala de corrida também, mas uma outra corrida: "Você vai pensar que na minha idade só a velocidade anda junto a mim". Mas não é dessa corrida que quero falar, mas daquela que se faz a pé, sentindo o corpo e a alma baterem pelo chão firme e regradamente, tentando se fortalecer a cada passada, tentando produzir massa muscular e aumento e resistência.

Não são poucos ali na pista que estejam acima, bem acima, do peso. É impressionante como enfrentam os mil metros paulatina e arduamente, com passos curtos que destoam do movimento dos locais em que existe uma maior concentração de tecido adiposo. A despeito do grande risco de lesões articulares, são pessoas cujo esforço é extremamente grande, porque além do trajeto, das muitas passadas e do cansaço que normalmente é produzido pela corrida, elas têm de segurar com as próprias articulações o sobrepeso.

Elas não estão apenas fortalecendo a musculatura, queimando calorias e dando um grande sinal de persistência nessa empreitada. Antes, elas estão exibindo a força de sua alma para buscar uma condição física melhor; estão queimando energias ruins, pensamentos negativos e comodismo. Estão vislumbrando a cada passo dado a possibilidade de um corpo mais pronto e disposto para os grandes desafios ao espírito.
É como se estivessem convidando para que as acompanhássemos pela Estrada de Santos "onde o tempo é cada vez menor". 

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