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domingo, 17 de fevereiro de 2013

O tempo da corrida

Vou começar hoje uma nova porta de escrita para os textos deste blog, que curto muito fazer e, muitas vezes, é um diálogo comigo mesmo. Aqui, a cada postagem, falo coisas que eu gostaria de ouvir, falo coisas que eu gostaria de falar a quem quisesse ouvir. Hoje, enquanto corria, ocorreu-me a ideia de escrever crônicas. E o legal é que o tema geral já veio junto: crônicas de corrida.

O Museu do Ipiranga é um lugar fora do comum em termos de beleza externa e interna - isso sem contar o Parque da Independência, que fica logo à frente. Mas aqui me interessa o que está atrás do Museu: uma pista de cooper - 1 km completamente arborizado e com um frescor inigualável; tem trechos de cascalho, trechos de terra e um pequeno trecho (cerca de 200m) que atravessa a frente do próprio Museu.

Nesse trajeto, enquanto se anda ou se corre, além de contemplar as muitas árvores e o sol que se esgueira por entre elas e faz sombras desenhadas no chão, é possível contemplar as pessoas que correm à nossa frente, que caminham em direção oposta à nossa, pessoas se exercitando nos aparelhos laterais à pista... pessoas. Um hoje me chamou a atenção.

Numa mesma volta, avistei um simpático velhinho que fazia sua caminhada tão lenta e calmamente, que passei por ele umas três vezes na mesma volta. Camisa pólo listrada de azul e branco, bermuda azul escuro, meia e tênis brancos, ele me fez pensar sobre a importância de a gente respeitar o tempo da gente, a despeito da velocidade com que o mundo gira ou corre. Talvez não seja preciso ir tão rápido com certas coisas na nossa vida. Talvez seja preciso ir rápido, sim, para depois poder andar devagar curtindo mais as árvores, os cascalhos, a terra, as sombras e as frestas de sol do que a própria corrida em si.

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