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sábado, 9 de agosto de 2014

Véspera de dia dos pais



Hoje é véspera do Dia dos Pais e, com toda certeza, um dia absolutamente importante para muita gente, sobretudo, para filhos e pais, mas também para aqueles que atuam como pais, sem o ser. Também vale a pena dizer a esses também: um feliz Dia dos Pais. Nem nem vou entrar aqui na infrutífera discussão para se saber se pai é que gera ou quem cria; se o que vale é ser pai biológico ou adotivo; se é ser pai ou padrasto...

Do mesmo modo, o outro lado da moeda tem os filhos, que podem ser filhos biológicos ou não. Tem as histórias loucas que esta vida guarda para cada um: desde a adoção (por exemplo) até aqueles que mesmo tenho pais biológicos acabam sendo criados por tios, por avós ou por qualquer outro responsável familiar. Ou não. É difícil acreditar que ainda aconteça isso, mas ainda ontem li notícia de que em Brasília uma moça escondeu a gravidez o tempo todo; deu à luz uma menina em um banheiro, colocou-a em uma caixa e a abandonou à frente do portão de uma casa que não era a dela.

No meu caso, a coisa é complicada, mas não tão complicada como o último caso que contei acima. Na verdade, é como o penúltimo. Como uma folha antiga que se desprende de uma árvore e deixa de ver o crescimento de outras folhinhas menores que ainda desfrutavam de sua sobra e que aprendiam com ela a se aproveitar da seiva vital, meu pai também se desprendeu de nós quando eu ainda tinha 4 anos, vivia à sua sombra e aprendia com ele modos de absorver a vida.

Esse fato fez com que minha vida tomasse uma guinada significativa, na medida em que foi seguido da vinda de minha mãe para São Paulo - vinda que fez com que eu passasse a morar com meus avós por anos. Afora questões emocionais, privações e quetais, cresci com minha mãe em SP a partir do final dos anos 70. E foi aqui que, com 14 anos, passei a estudar mais, a trabalhar desde os 14 anos e, no final dos anos 90, me tornar pai. Pais como o meu e pais como eu merecemos parabéns, cada um a seu modo, sobretudo, porque damos à existência alguém para existir, com tudo que isso implica.

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